sábado, 24 de março de 2012

A SAGA do NES - parte 1



O Nintendo Entertainment System (chamado de Famicom no Japão) é o console mais popular da história, o que o levou a ser o  mais clonado de todos. Já foram lançadas inúmeras versões dele  ao redor do mundo, variando do sensacional ao ridículo. Muitas destas foram produzidas no Brasil. Vamos relembrar aqui a origem destes videogames, sendo o texto dividido em quatro partes.


Famicom - Family Computer
Em primeiro lugar, vamos falar um pouco do contexto da época do lançamento do Famicom: em 1983, o mercado de games era dominado pelos Estados Unidos (algo bem diferente de hoje em dia), com inúmeras empresas com seus consoles, mas os principais eram o Intellivision da Mattel, o Colecovision da Coleco e o Atari 2600, que dominava o mercado, apesar de a Atari já ter lançado o estranho 5200 e se preparar para lançar o 7800 em 1984; no Japão a história era bem diferente, , consistindo do Atari 2600 (lá chamado de Atari 2800) e do Sega SG-1000. Nessa época, todas as empresas queriam entrar no mercado de videogames e diversas empresas lançaram seus consoles e games; há histórias da games que foram programados em UMA NOITE e com tantos lançamentos simultâneos, obviamente não havia um controle sobre a qualidade dos jogos. Não demorou muito e o mercado de games ficou saturado, com mais oferta do que procura; pra piorar, a Commodore lançou um computador de baixo custo, o Commodore 64, e várias empresas vieram na esteira. Quando os consumidores viram que valia mais investir uma quantia adicional e adquirir um computador que permitia escrever textos, controlar as despesas de casa e ainda jogar do que simplesmente comprar um videogame, a bolha do mercado estourou. Todo mundo migrou para os computadores e o mercado de games na América implodiu. Esse foi o “Crash de 1983″.

No Japão, a Nintendo, após um grande sucesso com o lançamento do jogo Donkey Kong para arcades, resolveu lançar seu próprio sistema, orignalmente pensado em 16 bits, mas os custos de produção e de venda aos consumidores fez com que o console da Nintendo fosse repensado com 8 bits. Observando o que acontecia no Ocidente, a Nintendo criou um controle de qualidade ferrenho, além de dissociar o videogame da imagem de “diversão para toda a família”, e o direcionou exclusivamente ao mercado infantil. Assim, foi lançado o Family Computer, ou Famicom, que simplesmente salvou a indústria dos games. Curioso é que ao dissociar a ideia de "diversão para toda a família",  videogame foi nomeado como "Family Computer"... Coisas da Big N...

Assim o Famicom foi lançado em plena crise dos videogames, o que poderia ser a salvação de uma época sombria... no entanto não foi. Diversos Famicom apresentaram problemas, forçando a Big N a fazer recall e substituição de exemplares. Nesse contexto, o presidente da Nintendo, Yamauchi, tentou relançar o Famicom, mas nenhuma loja quis vendê-lo. Enquanto a Nintendo of America remodelava o visual do Famicom e preparava o seu lançamento no mercado americano, Yamauchi lançava no Japão o game Super Mario Bros., o primeiro game de série Super dos encanadores. A partir desse ponto o mundo dos jogos eletrônicos nunca mais seria o mesmo. Os problemas do Famicom haviam sido solucionados, e com o jogo Super Mario Bros. se tornando uma epidemia geral, as lojas começaram a vender o Famicom novamente. E vendia como como água no deserto. Depois do lançamento do game, restava então à Nintendo lançar o console num pacote com o jogo e mais dois controllers na América. E foi exatamente o que aconteceu em agosto de 1985.
NES - Nintendo Entertainment System

Falando em  remodelar o visual, o Famicom parece muito mais com um brinquedo do que o NES, além de ser muito mais bonito. A alteração de visual se deu porque os americanos ainda torciam o nariz para videogames devido ao Crash, então ele foi remodelado para se parecer mais com um eletrodoméstico, como um videocassete, por isso o encaixe de cartuchos é interno. 

Famicom Disk System
Se a forma de contornar a crise nos EUA foi lançar o console acompanhando um jogo incrível, no Japão a opção foi o lançamento do Famicom Disk System, um aparelho que, acoplado ao Famicom, permitia o uso de disquetes no Famicom. Os jogos então eram publicados em Disks, disquetes muito parecidos com o de computador poucos anos atrás (3 e 1/2 polegadas). Enquanto um cartucho de Famicom custava em média 5000 ienes (US$40), um Disk custava apenas 2000 ienes (US$20) - de fato uma boa estratégia para desviar atenção de quem comprava produtos da Sega, ou da própria Nintendo, pois ela mesma sairia ganhando. Vários jogos clássicos foram lançados através deste sistema: Legend of Zelda, Zelda II, Super Mario Bros. 2 (Japonês), Metroid, Castlevania e Castlevania II Simon's Quest. Fora estes exemplos, muitos jogos eram bastante ruins, o que, junto com a facilidade de pirataria, levou a Nintendo a encerrar as atividades do Famicom Disk System.

Outra forma ianque de tentar evitar a crise foi o R.O.B the Robot. Para vender o console em lojas avessas aos video-games, a empresa também inventou um robô, o R.O.B. Nessas lojas, ao invés de ser vendido como videogame, o NES vira um pacote para jogos do robôzinho. Apenas dois jogos saíram para R.O.B., isto é, ele só conseguia jogar dois títulos - Gyromite e Stack-UP, o que levava as pessoas à procura dos demais jogos do NES.
NES ROB Set - Com a Zapper (pistola), dois controllers, ROB
 e os jogos Gyromite e Stack-Up

Nes 2
Em 1993, nos últimos suspiros do NES, foi lançado o AV Famicom, em que o design foi modificado, ficando parecido com o Super Nintendo, além da saída de vídeo RF (para antena) ter sido subtituída por uma saída RCA de vídeo composto (o Famicom original era apenas RF). O mesmo formato recebeu o nome de Controll Deck (apelidado de NES 2) nos States, mas lá ele possuía apenas a saída RF. Só o primeiro NES possuía saída de vídeo tanto RF quanto RCA composto. Este console, além de aproximadamente 50% menor que o NES convencional e do encaixe de cartuchos superior, assim como o Super Nintendo (o próprio controller era exatamente igual - claro, sem os botões L, R, X e Y), era vendido por preço bastante reduzido (US$50), sendo a proposta da Nintendo para que todos pudessem adquirir um videogame. No entanto, nesta época já haviam consoles de 16bits e os de 32bits e 64bits já estavam em produção, o que levou a extinção do NES 2 e dos consoles (oficiais) de 8bits da Nintendo. Em abril de 1995 foi fabricado o último lote de NES. Seu último jogo oficial foi Wario's Woods.
Caixa de Wario's Woods
Gameplay de Wario's Woods


No Brasil essa história foi bem diferente...

segunda-feira, 19 de março de 2012

Legend of Zelda Indie

Breakfast Club (o Clube dos Cinco, no Brasil) é um filme de 1985, considerado um clássico da Sessão da Tarde e o filme que melhor define a década de 1980. É um filme bastante clichê: se passa na detenção de uma escola americana, tem um zagueiro de futebol americano, uma patricinha, um nerd...

Legend of Zelda foi lançado em 1986, dando origem a uma das melhores séries de jogos da Nintendo.

E se fosse feita uma releitura de Zelda baseada em Breakfast Club? O resultado você confere a seguir: vários diálogos vieram diretamente do filme!

Trailer Mario Indie

Este trailer adapta os principais elementos dos jogos Super Mario Bros. em um filme de 2 minutos! Mas só para quem é exímio conhecedor da série

domingo, 18 de março de 2012

Abobo's Big Adventure


Abobo era o primeiro Chefão de Double Dragon. Agora ele volta com uma aventura própria que passa pelos jogos clássicos do NES como Megaman, Donkey Kong, Double Dragon, Final Fantasy, Baloon Fight, Karate, Super Mario e até Mortal Kombat em um jogo só. Seu objetivo no game é resgatar seu filho, para isso terá que passar por diversas fases super legais. O game é um pouco pesado pra carregar a princípio e um pouco difícil, mas é super divertido. Com certeza vão gostar!

Os controles são:
P: Pause
A: Ataque 1 (chute, espadada etc)
S: Ataque 2 (escudo, soco etc)
A+S: Especial

Super Mario Crossover

Esse joguinho é uma versão do Super Mario Bros. 1, com todos os glintchs e warpzones, tal qual o original, no entanto apresenta uma variação: além de Mario, é possível jogar com outras personagens clássicas do Nintendo 8 Bits, como Luigi (Super Mario Bros. 2), Link (The Legend of Zelda), Samus Aran (Metroid), Simon Belmont (Castlevania), Mega Man (Mega Man, dããã), Bass (Mega Man 7), Bill Rizer (Contra), Ryu Haybusa (Ninja Gaiden) e SOPHIA III (Master Blaster).